Olá pessoas que passam pelo blog e que estão sempre a procura de alguma atualização. Para quem gosta da Rumiko Takahashi, postarei algumas entrevistas dessa pessoa tão especial.
A primeira, foi uma entrevista concedida para a Shonen Sunday em 21 de outubro de 2009. Foi uma entrevista composta por perguntas de fãs americanos.
Olá pessoas que passam pelo blog e que estão sempre a procura de alguma atualização. Para quem gosta da Rumiko Takahashi, postarei algumas entrevistas dessa pessoa tão especial.
A primeira, foi uma entrevista concedida para a Shonen Sunday em 21 de outubro de 2009. Foi uma entrevista composta por perguntas de fãs americanos.
Pergunta: O que você acha sobre o RIN-NE, ser o primeiro mangá seu a ser lançado simultaneamente no Japão e na Ame´rica do Norte?
Resposta: Eu não sabia disso até agora [risos], e é um honra, mais do que mereço.
Pergunta: Como você compararia a relação Sakura e Rinne, com a dos protagonistas de suas séries anteriores?
Resposta: Eu ainda estou sentindo o caminho que vou seguir com eles, então eu não sei como seu relacionamento vai se desdobrar. Interiormente, eu acho que, seria ótimo se eles desenvolvessem um relacionamento romântico.
Pergunta: De onde você tira suas idéias para as ferramentas que o shinigami Rinne, usa?
Resposta: Eu acho que elas se adaptam a cada situação. Muito dos intens que têm temas que são baseados em coisas de estilo japonês, para que não pareça tão familiar para as pessoas na América...mas talvez não, quem sabe?
Perguntas: Até onde você criou o enredo* da história de RIN-NE?
Respostas: Eu a imagino a cada semana, por isso que mesmo eu, a autora, não tenho idéia de onde a história está indo.
Perguntas: Na maioria de suas séries, há um personagem de apoio que é muito pequeno, como o Shippo em Inuyasha, Jariten (Ten) em Usurei Yatsura, e agora o Rokumon em RIN-NE. O que te inspira para criar esses personagens?
Respostas: Em certo sentido, eles são um tipo de mascotes. Além disso, eu acho que ter um personagem menor, permite uma ampla gama de perspectivas.
Pergunta: Tendo concluído seu trabalho em Inuyasha no ano passado, quais foram os seus sentimentos sobre isso e
que tipo de impressão você acha que deixou nos leitores?
Resposta: Foi uma serialização bem longa e era também uma história pesada, então eu me concentrei em terminar isso de uma forma que deixaria os leitores, que leram a série por tanto tempo, com um sentimento bom.
Pergunta: Você ja sentiu que os seus personagens ganham uma vida própia?
Resposta: Sim, ocasionalmente.
Algumas das coisas favoritas da Takashashi Sensei
Pergunta: A cada nova série que você cria, você tenta mostrar ao mundo mais sobre o Japão e sua cultura, ou você prefere trabalhar no sentindo de uma abordagem de história mais universal?
Resposta: Eu não faço isso conscientemente, mas eu escrevo originalmente para leitores japoneses, assim como o estilo de vida retratado e outros elementos são japoneses. Se os leitores dos Estados Unidos acham interessante, então acho que é a melhor hipotese.
Pergunta: Que tipo de processo você usa na criação de personagens; eles vêm a você imediatamente ou faz varias versões de um personagem antes de decidir sobre uma?
Respostas: Eu desenvolvo os projetos de personagens, da mesma maneira como faço os storyboards do mangá. Então eu resolvo sobre os desenhos finais no momento em que chegar aos manuscritos (genko).
Pergunta: Será que você vai voltar a escrever mais histórias de Mermaid Saga, ou você considera que a série esta completa?
Resposta: eu não considero que esteja completo, então eu gostaria de mais algum tempo.
Pergunta: Em entrevistas anteriores, você as vezes parecia surpresa com a popularidade de seu trabalho fora do Japão. Agora que tantos anos se passaram desde que o seus trabalho tornaram-se populares no exterior, como você se sente por ter uma popularidade no mundo inteiro?
Resposta: Isso me faz pensar que as pessoas em todosos lugares são os mesmos. O que faz as pessoas rirem ou move-los não muda de país para país. E isso me faz muito feliz.
***
* No original, era plot, como muitos não entendem essa linguagem tecnica, optei por traduzila por enredo, que é a mesma coisa.
Takahashi como sempre muito simpática e até nas perguntas mais..bobas. Interessante observar que todos os mangakás que são questionados sobre o que pensam de suas obras fazerem sucessos fora do Japão, eles não "entendem" muito bem o motivo do sucesso já que escrevem exclusivamente para os japoneses e toda a obra esta repleta de sua cultura local. Estou comentando sobre isso, pois li recentemente uma entrevista antiga de Yoshihiro Togashi (HunterxHunter) no site da Henshi, e lá fizeram pergunta igual para ele, e logico, ficou satisfeito com o fato mas fez questão de frisar que escrevia exclusivamente para os japoneses. Bem, espero que tenham gostado e continuem nos visitando, até mais.
(entrevista via Shonen Sunday)
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